Cientistas revelaram na Rússia, tatuagens em corpos mumificados há 2.500 anos. Muitos desenhos estavam marcados no corpo de uma princesa siberiana, morta aos 25 anos. Ela pertencia ao povo Pazyryk, nômades do século 5 a.C.

Segundo o site “Mail Online”, as tatuagens são desenhos de criaturas mitológicas. Os especialistas acreditam que as tatuagens tinham relação com a idade e o status ao qual pertencia a pessoa. A cientista Natalia Polosmak, responsável pela descoberta da princesa Ukok, como é conhecida a múmia, acredita que o significado e disposição das tatuagens hoje em dia não são muito diferentes de dois milênios atrás. ” Acho que não estamos muito longe dos Pazyryk, em relação ao por quê as tatuagens são feitas” – garantiu a cientista em entrevista ao site Siberian Times.

Acredita-se que, além de pertencer à família real, a princesa Ukok era uma curandeira ou reverenciada como santa. Ela foi sepultada cercada por dois guerreiros, também com tatuagens espalhadas pelo corpo. Os dois deveriam protegê-la. Havia ainda seis cavalos para facilitar a viagem para a próxima vida.



Segundo a cientista, a primeira tatuagem era feita sempre no ombro direito. Ela afirma isso com segurança, já que todas as múmias encontradas com apenas uma tatuagem, tinham o desenho no ombro direito. Polosmak acredita que, hoje em dia, ainda existe uma tendência de tatuar a mesma região do corpo. “Acho que está ligado à composição do corpo. O ombro direito é um lugar visível, onde a tatuagem pode parecer mais bela. Em anos, nada mudou e o corpo permanece o mesmo. A pessoa que faz uma tatuagem agora está mais próxima dos ancestrais do que ela imagina”, garantiu.

Fonte: Jornal Extra